terça-feira, 15 de junho de 2010

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA



O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro, cujo objetivo é a realização da Reforma Agrária no Brasil.

UM BREVE RESUMO DA HISTÓRIA DO MST

Com o fim da ditadura militar e da retomada democrática no Brasil, os camponeses se reorganizaram e retomaram sua luta histórica pela Reforma Agrária. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) surge com a ocupação da Fazenda Anoni, no Rio Grande do Sul, outubro de 1985. 1500 famílias montaram um acampamento na fazenda, com objetivo de um processo de desapropriação que durou 14 anos. Essa ocupação, marca a origem do MST. Uma das atividades do movimento consiste na ocupação de terras improdutivas, como forma de pressão pela Reforma Agrária, mas também há reivindicação quanto a empréstimos e ajuda para que realmente se possa produzir nessas terras. Para o MST, é muito importante que as famílias possam ter escolas próximas ao assentamento, de maneira que as crianças não precisem ir à cidade e, desta forma, fixam as famílias no campo. Apesar de os movimentos organizados pela Reforma Agrária no Brasil serem relativamente recentes, remontando apenas às ligas camponesas, associações de agricultores que existiam durante as décadas de 1950 e 1960 - o MST entende-se como herdeiro ideológico de todos os movimentos de base social camponesa ocorridos desde que os portugueses entraram no Brasil, quando a terra foi dividida em sesmarias, o que excluiu em princípio grande parte da população do acesso direto à terra. Contrariamente a esse modelo concentrador da propriedade fundiária, o MST declara buscar a redistribuição das terras improdutivas.

ORGANIZAÇÃO DO MST

Organiza-se em 24 estados brasileiros. Sua estrutura organizacional se baseia em uma verticalidade iniciada nos núcleos (compostos por 500 famílias), direção regional, direção estadual e direção nacional. Buscam trabalhar cada uma das frentes necessárias para a Reforma Agrária verdadeira. São setores do MST: Saúde, Direitos Humanos, Gênero, Educação, Cultura, Comunicação, Formação, Projetos e Finanças, Produção, Cooperação e Meio Ambiente e Frente de Massa. São coletivos do MST: juventude e relações internacionais. Esses setores desenvolvem alternativas às políticas governamentais convencionais, buscando sempre a perspectiva camponesa. A organização não tem registro legal por ser um movimento social e, portanto, não é obrigada a prestar contas a nenhum órgão de governo, como qualquer movimento social ou associação de moradores. Entretanto, há o questionamento de boa parte da opinião pública brasileira de que se o MST é um movimento social e não tem personalidade jurídica, não poderia receber recursos públicos, sejam eles diretos ou indiretos, como se tem provado nos últimos anos.
O movimento recebe apoio de organizações não governamentais e religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a Reforma Agrária e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para a continuidade do movimento.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) analisa se as terras ocupadas são ou não produtivas. Se forem improdutivas os sem-terra podem ser assentados, ou seja, recebem a posse das terras; no caso de a propriedade rural ser produtiva, é expedida uma ordem judicial de reintegração de posse. Na maioria dos casos, os camponeses se retiram sem maiores problemas. Porém, muitas vezes o grupo se recusa a cumprir o mandado judicial de reintegração de posse, sendo desta forma desalojado através de força policial.





A Reforma Agrária tem por objetivo proporcionar a redistribuição das propriedades rurais, ou seja, efetuar a distribuição da terra para realização de sua função social. Esse processo é realizado pelo Estado, que compra ou desapropria terras de grandes latifundiários (proprietários de grandes extensões de terra, cuja maior parte aproveitável não é utilizada) e distribui lotes de terras para famílias camponesas.
No Brasil, historicamente há uma distribuição desigual de terras, esse problema teve início em 1530, com a criação das capitanias hereditárias e do sistema de sesmarias (distribuição de terra pela Coroa portuguesa a quem tivesse condições de produzir, tendo que pagar para a Coroa um sexto da produção). Essa política de aquisição da terra formou vários latifúndios. Em 1822, com a independência do Brasil, a demarcação de imóveis rurais ocorreu através da lei do mais forte, resultando em grande violência e concentração de terras para poucos proprietários, sendo esse problema prolongado até os dias atuais.
A realização da Reforma Agrária no Brasil é lenta e enfrenta várias barreiras, entre elas podemos destacar a resistência dos grandes proprietários rurais (latifundiários), dificuldades jurídicas, além do elevado custo de manutenção das famílias assentadas, pois essas famílias que recebem lotes de terras da Reforma Agrária necessitam de financiamentos com juros baixos para a compra de adubos, sementes e máquinas, os assentamentos necessitam de infraestrutura, entre outros aspectos. Porém, é de extrema importância a realização da Reforma Agrária no país, proporcionando terra para a população trabalhar, aumentando a produção agrícola, redução das desigualdades sociais, democratização da estrutura fundiária, etc.
Nesse contexto, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), exercem grande pressão para a distribuição de terras, sendo a ocupação de propriedades consideradas improdutivas sua principal manifestação. As propriedades rurais destinadas para a Reforma Agrária podem ser obtidas pela União de duas formas: expropriação e compra.
Conforme dados do INCRA, de 2003 a 2009, o Governo do Brasil comprou mais de 40 milhões de hectares para realizar a reforma, enquanto a expropriação atingiu apenas 3milhões de hectares.



ACONTECIMENTOS LIGADOS AOS TERMOS, veja no quadro abaixo:



IMAGENS








OBSERVAÇÃO: Em breve entrevista com um participante do MST.
Infelizmente o MST ainda não respondeu meus e-mails.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Barroco - LITERATURA

Barroco - Resumo

Duas formas distintas de ver o mundo:
• paganismo e o sensualismo do renascimento.
• religiosidade – teocentrismo medieval → irrestrita fé na autoridade da igreja e do rei.


Principais temas da literatura barroca:

Carpe diem: aproveite o dia (o tempo) – se fez presente mas revestido de culpa e conflito.
Cultismo e conceptismo – página 229
↓ ↓
Jogo de palavras Jogo de idéias
───────┬───────
É normal ambas se mostrarem em um mesmo tempo.

Contexto histórico

Vivia o período da revolução comercial (mercantilismo).
Sociedade organizada em 3 classes: o clero, a nobreza e o terceiro estado → camponeses, artesões e burguesia. Sistema político baseado na centralização absoluta do poder nas mãos do rei, este representante de deus na terra.

Antropocentrismo x Teocentrismo → gerador de tenção

O homem deste século XVII era um ser contraditório e refletia isso nas artes, uso de uma linguagem de difícil acesso, cheia de inversões e figuras de linguagem.

Verificamos nessa época: O retorno da fé católica – visão dogmática, ou seja, sistema que não aceita discussão ou dúvida sobre seus princípios. Os livros escritos deveriam receber aprovação da Mesa do Santo ofício, demonstrando de alguma forma a propagação da fé para não ser condenado.

O Barroco em Portugal

O país vivia uma crise de identidade, se encontrava sob o domínio da Espanha. Na produção literária dois aspectos podem ser identificados: o esforço dos portugueses em preservar sua cultura e sua língua; do outro as influências da contrarreforma ( fé na autoridade da igreja e do rei) que deram origem a produção de caráter religiosos como a do Padre Antonio Vieira – principalmente escritor do século XVII. As produções literárias dessa época são: sermões, cartas, prosas religiosas e moralística, poesia, novela, teatro, etc.

Destaque para Padre Antonio Vieira: sua literatura pertence tanto a portuguesa quanto a brasileira. Seus sermões não eram somente destinados à pregação religiosa, mas às causas políticas e com isso criou conflito com comerciantes, com colonos que escravizavam índios. Embora defendesse os índios, seus sermões não tenham a mesma postura em relação à escravização dos negros – descrevia a situação a que eram submetidos e apontava-lhes a vida após a morte como compensação dos seus sofrimentos.
Escreveu mais de 200 sermões e 500 cartas → Ver pagina 234.

O Barroco no Brasil

Brasil – grande celeiro da cana-de-açúcar, os portugueses que vinham para cá estavam interessados na exploração da cana-de-açúcar, poucos sabiam ler e escrever.
Um grupo de pessoas que estudavam em Portugal, geralmente filhos de fidalgo, comerciantes ricos iniciaram uma literatura brasileira, mas presa aos modelos de Portugal e sem público ativo, consumidor. A realidade daqui era outra: exploração da cana-de-açúcar e violência, pois escravizava o negro e perseguia o índio. Aqueles que escreviam procuravam através da literatura criticar e combater a ganância através dos princípios da religião.

Escritores que se destacaram – página 257.

Poesia e Prosa

Gregório de Matos → nasceu em salvador (também chamado de “Boca de Inferno”)

Poesia lírica e Satírica.

Poemas eróticos – irônicos → o que lhe custou alguns anos de exilo em Angola, voltou doente, foi impedido de entrar na Bahia e morreu em Recife. Como pessoa foi irreverente, afrontou os valores e a falsa moral da sociedade baiana, criticava governantes, comerciantes, escravos, etc. → Utilizou-se de vocábulo indígenas, africanos de baixo calão.

Por isso “Boca de Inferno”

Poesia Lírica de Gregório de Matos: a amorosa, a filosófica e a religiosa.

A lírica amorosa: dualismo amoroso carne / espírito que leva ao sentimento de culpa. Mulher → personificação do pecado.
Os desejos do corpo se contrapõem ao ideal religioso→ grande sentimento de culpa.

Lírica filosófica: textos que se referem ao desconcerto do mundo e ao carpe diem → a vida passa rápido.

Lírica religiosa: temas → o amor de Deus, a culpa, o arrependimento, o pecado e o perdão. Utilizaram muitas figuras de linguagem.

A sátira: Utiliza-se de palavrões, faz criticas a todas as classes da sociedade baiana, (faz o uso de termos indígenas e africanos) → Ler poesia página 261.


RESUMO ELABORADO PELA PROFESSORA ROSANA - SESI DE BROTAS.

domingo, 6 de junho de 2010

Paródia de Artes - MEIO AMBIENTE.

Paródia de Artes
(Música original: Difícil – FRANCO LEVINI)

Difícil é não pensar
Difícil é não querer gritar
Difícil é sentir que o mundo ta chegando ao fim.

Difícil é não chorar
E no futuro se pensar
Porém é fácil preservar.

Se ainda insisto talvez por pensar
Que o mundo poderia melhorar
E se questiono, me lembro logo
Que era um lugar bom para habitar.(2X)

COMPOSIÇÃO: Amanda, Carolina, Maytê e Vitor.

Paródia de Matemática - Função do Primeiro Grau.

Paródia de Matemática
(Música original: Pretty Woman - ELVIS PRESLEY)

Matemática é muito fácil de estudar
Vem aqui que eu vou te ensinar
Que o angular é o A
E o B é o linear.

Tudo isso é dada pela função afim
f = ax + b
Que representam o linear
E também o angular.

Não podemos nos esquecer
Que o gráfico da função
É definido por uma reta.

E os números,
Que nela aparecem,
Pertencem ao conjunto dos reais.


COMPOSIÇÃO: Amanda, Carolina, Mariana, Raul e Vitor.

Tipos de Energia - GEOGRAFIA

ENERGIA SOLAR
Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja diretamente para aquecimento de água ou ainda como energia eléctrica ou mecânica.
A radiação solar, juntamente com outros recursos secundários de alimentação, tal como a energia eólica e das ondas, hidro-electricidade e biomassa, são responsáveis por grande parte da energia renovável disponível na terra. Apenas uma minúscula fração da energia solar disponível é utilizada.
ENERGIA NUCLEAR
Energia nuclear é a energia libertada numa reação nuclear, ou seja, em processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo. Baseia-se no princípio da equivalência de energia e massa, segundo a qual durante reações nucleares ocorre transformação de massa em energia. Foi descoberta com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons.
ENERGIA HIDRÁULICA
A energia hidráulica é a energia obtida a partir da energia potencial de uma massa de água. A forma na qual ela se manifesta na natureza é nos fluxos de água, como rios e lagos e pode ser aproveitada por meio de um desnível ou queda d'água. Pode ser convertida na forma de energia mecânica (rotação de um eixo) através de turbinas hidráulicas ou moinhos de água. As turbinas por sua vez podem ser usadas como acionamento de um equipamento industrial, como um compressor, ou de um gerador elétrico, com a finalidade de prover energia elétrica para uma rede de energia.
ENERGIA EÓLICA
Utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trate de requisitos limitados de energia elétrica. A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa.
BIOMASSA
A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico produzida e acumulada em um ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Suas vantagens são o baixo custo, é renovável, permite o reaproveitamento de resíduos e é menos poluente que outras formas de energias como aquela obtida a partir de combustíveis fósseis.
COMBUSTÍVEL FÓSSIL
Combustível fóssil ou mais corretamente combustível mineral é uma substância formada de compostos de carbono, usados para alimentar a combustão. Reconhecidamente, são usados como combustível, o carvão mineral, o petróleo e o gás natural.